11 de fevereiro de 2010

Me gusta tu pelaje...

Na minha terra, quando alguém diz “vai mas é foder uma burra pá!” normalmente acaba por desencadear ali mesmo uma procissão de sopapos e low kicks que atafulham os postos de saúde e enriquecem o bolso dos dentistas locais. Pois, mas isso é na minha terra.

Na Colômbia - um país onde 90% da população diz ser católica -, andar praí a foder burras a torto e a direito é mais que normal, é tradição. Custa a acreditar (e ainda mais a imaginar) mas é verdade. Enquanto que ser apanhado a praticar o coito com uma burra na ilha Terceira é meio bilhete comprado para entrar em São Rafael, na Colômbia, se não tiveres fodido uma burra aos 14 anos é porque deves gostar mas é d'homens. Conta a tradição que um pequeno dessa idade é ainda inexperiente e demasiado ansioso para perder a virgindade com uma fêmea humana. Por isso toca a ir p'ró meio dos pastos foder burras depois da catequese p’ra ganhar alguma rodagem. Não censuro este povo. Num país onde há mais droga que farinha as coisas tinham de rebentar por algum lado. Deu-lhes p’rás burras como lhes podia ter dado p’ra outro animal qualquer. Ao menos saem de casa e têm mais aonde se agarrar sem ser às playstations.

Consta que esta prática é mais comum numa terriola a norte do país, chamada San Antero. A paixão por este animal é tanta que até lhe dedicam um festival anual, o “Festival del Burro” (nome pouco original na minha opinião). Para quem não faz ideia, é um festejo tipo aquelas festas privadas que os estudantes fazem nos Estados Unidos. Comida q.b., musiquinha a meio gás e tal, e quando nos apercebemos já estamos só de peúgas e com a cara encafuada nas virilhas de algúem. Pois este festival é parecido. Basta alguém ver uma burra a correr de um lado para o outro sem albarda e começa logo tudo a descambar por ali fora.

Mas os colombianos não se ficam por aí. Por gostarem de ir às burras e por haver uma burra a cada virar da esquina, juntaram o útil ao agradável e resolveram abrir bordéis de burras. Isso mesmo. Existem vários ao longo da costa do país. E não pensem que foder uma burra na Colômbia sai baratinho que não sai. Preparem-se para desembolsar entre 10000-20000 pesos. Na minha opinião, isso já é ultrapassar os limites. Pá, nascer já com o rótulo de burro não traz motivação nenhuma a um animal, imagine-se então uma burra que, para além de ser burra, também é puta. Pobre bicho. E as crias dela? O que serão? Que vida terão nesta terra sabendo que não passam de uns burros filhos da puta? É coisa para se meterem todos na droga.

Recomendo que vejam este documentário, seja por quererem informar-se de forma mais aprofundada sobre a cultura peculiar desta região ou seja por quererem apenas ver um homem a foder uma burra. A sério.

2 comentários:

Dário Rocha disse...

Mesmo quando olho para uma burra cresce-me uns alevantes de lombrigas e urge uma vontade de praticar o coito que nem vos conte...ou não...

Deve ser por snifar tanta droga pelos queixos...
Quanto não vale uma galinha...;)

Anónimo disse...

e k tal um muxin da maquina da ordanha????
bota!?!?
mas tenham cuidado akilo xupa pa cacête!
um home fica desfeito in leite.

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